janeiro 10, 2014

scrapbooking: pra quem quer começar!

Você ouviu falar de scrapbook, fez uma pesquisa na internet e achou este post? Ou já começou e apenas quer ver o que tenho a dizer sobre o que você precisa para começar a arte. Esta semana eu começo uma série de oito que visa a quem está a começar – mas não só. Também mostra um pouco da minha visão do scrapbook, porque sim há diversas visões e ignorá-las é apenas dizer que só existe uma maneira de fazer scrapbook.



Então vamos começar pelo que é scrapbook, mas antes disso rapidamente passemos pela história, quem quiser se aprofundar nesta parte sempre pode procurar mais na net. Diz-se que a arte de scrapbook como conhecemos começou por volta do século XIX. A palavra scrap vem do inglês que significa recortar. O que as pessoas faziam eram recortar papéis e tecidos, e usar o que chamamos de memorabilia, objetos que tem conexão com factos como bilhetes de entrada do cinema, por exemplo, mapas, convites; e recortes de jornais e revistas para contar histórias sobre a sua vida. Naquela altura fotografia era um luxo, e raras, mas também serviam de ilustração daquele momento. É claro que com a popularidade da fotografia no século XX, ela passa a peça principal do scrapbook. 

O que atualmente chamamos de scrapbook é a arte de guardar memórias que incluem fotografia, journaling, que eu traduzo como história, em um álbum. Pensando assim, scrapbook é algo pouco abrangente, mais que inclui inclusive o que hoje chamamos de Project Life*. Se levarmos em consideração a intenção de guardar as nossas memórias, abrangemos ainda mais o conceito, incluindo neste caso as nossos perfis nas redes sociais como scrapbook. Concentremos então na forma de contar histórias, guardar as suas memórias, usando, na maioria das vezes, histórias, fotos e criatividade.                                                            

Se você adora fotografia, em algum momento pensou em coloca-las num álbum, e inclusive colocou lá a data que foram tiradas, quem aparece nas fotos e qual o evento daquelas fotos. Acontece que para mim scrapbook não é um álbum apenas de fotos que inclui lindas técnicas e materiais. Também tem uma história que fica mais longe do que a data e as pessoas que incluem. Pode ser um título que diz exatamente o que você quer, pode ser três linhas de uma mensagem ao seu filho, ou mesmo várias linhas de como você se sentiu quando visitou a primeira vez aquele lugar. Pode ser grande ou pequena, mas a história tem que está lá. As vezes visível, outras vezes escondida, mas ela está lá. Uma foto e um monte de papéis é lindo, prazeiroso de fazer, mas para mim nada difere dos álbuns com as datas de fotografia, scrapbook é o global.

Como eu disse este texto refere-se a minha visão do scrapbook, mas se não é a sua, não preste atenção. Se não tem uma visão do que é, mas gosta de tesoura, lindo papel e fotografia e caneta, junte-se e depois crie a sua própria definição no processo. O que eu acredito é que todo mundo que goste de fotografia e quer guardar suas histórias estão a fazer scrapbook, mas também a maioria do tempo quando me refiro a scrapbook, estou a dizer layouts ou páginas que fazemos com cada história recorrendo a várias técnicas e dicas de design, mas não se resume a isso a definição, mas é como eu pratico o hobby.



Deixemos a definição de lado, se procurou sobre scrapbook é porque de alguma maneira quer preservar as suas fotos e memórias. E claro, viu lindos layouts ou miniálbuns e talvez ficou imaginando que gostaria de fazer algo igual ou parecido, mas que não acha ser capaz. Eu vou recorrer durante esta série de artigo a minha história como scrapper** há quase cinco anos, e vou começar com uma. Eu sou um desastre em artesanato, educação artística ou artes em gerais.  Eu cheguei ao scrapbook por causa da fotografia, não pelo lado do artesanato. Digo isso porque vejo muita gente que chegou cá pelo lado artesanal da coisa e das técnicas e tal. Só para ter uma ideia, eu só tive As, Excelentes ou 10 em educação artística porque minha irmã fazia muitos dos meus trabalhos. Eu cheguei ao scrapbook pelo lado da fotografia, o artesanal e as técnicas aprendi depois. Algumas coisas de design aprendidas na faculdade até sabia por alto, mas só interiorizei quando cheguei ao scrapbook. O que eu quero dizer é que qualquer pessoa se quiser e tiver interesse pode fazer scrapbook. Você não precisa aprender as técnicas todas, não precisa comprar os materiais todos e não precisa saber tudo. Se praticar cada dia vai aprender uma coisa nova, e mais coisas, e mais coisas. O melhor de tudo, neste mundo de tentativa e erro vai se divertir e no processo ter um monte de histórias contadas para mostrar.

Antes de terminar este primeiro post da série eu só quero deixar uma coisa clara, as técnicas são apenas algo para nos divertir no processo, e a parte hobby da coisa do scrapbook que eu adoro. Não é essencial, mas é divertido, e é pra mim. Porque verdade seja dita quando a minha família vêem os meus álbuns com os meus trabalhos do início e os atuais, não focam na minha evolução e aprendizado das técnicas, focam na história e nas fotos, e acham os papéis coloridos muito bonito. Eu digo isso como uma forma de encorajar você a começar a criar, porque tão logo faça as primeiras páginas da sua família você só vai ouvir elogios. E termino este post por hoje, na próxima semana eu apresento um glossário básico para quem está a começar.


* Project Life é uma maneira mais simples de contar história, não precisando do recorte da tesoura, mas usando fotografia, memorabilia e journaling em protectores com bolsos, também chamado de Pocket Scrapbooking.
** scrapper: quem faz scrapbook



Hello English friends, for the next month I will have some Portuguese article talking about scrapbook for who want to start on scrapbook. Since have so much about it on English, but so little on , Portuguese, I want to contribute for spreading about scrapbooking on my mother language. Hope you understand, I came back next week with more inspiring things! See ya!

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